Uma crise de hérnia de disco geralmente dura de algumas semanas a três meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta ao tratamento. Nos estágios iniciais, a dor intensa pode persistir por cerca de duas a seis semanas, com redução progressiva dos sintomas. A crise pode ser prolongada se o paciente não seguir as orientações médicas, como repouso adequado e fisioterapia.
A inflamação ao redor do disco herniado é a principal causa da dor, e a duração da crise está relacionada ao tempo necessário para essa inflamação diminuir. Em alguns casos, mesmo após a resolução da crise aguda, o paciente pode continuar a sentir sintomas leves ou moderados por um período mais longo.
O tratamento conservador, que inclui medicação, fisioterapia e ajustes posturais, é eficaz para a maioria dos pacientes, acelerando a recuperação. No entanto, em casos mais graves ou persistentes, pode ser necessário considerar intervenções cirúrgicas, o que pode influenciar a duração da crise.
É importante ressaltar que a duração da crise pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a localização da hérnia, a presença de outras condições de saúde e o estilo de vida do paciente. Consultar um neurocirurgião é essencial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Os sinais de que uma crise de hérnia de disco está piorando incluem o aumento da intensidade da dor, especialmente nas pernas ou nos braços, dependendo da localização da hérnia. Se a dor se tornar mais constante e não responder a analgésicos ou repouso, é um indicativo de agravamento.
Outro sinal é o aumento da fraqueza muscular, que pode se manifestar como dificuldade em levantar o pé ou segurar objetos. Isso ocorre devido à compressão dos nervos, que pode se intensificar à medida que a hérnia piora. A perda de sensibilidade ou sensação de formigamento também pode se agravar.
Se houver alterações na função urinária ou intestinal, como incontinência, é um sinal grave de compressão nervosa, possivelmente indicando a síndrome da cauda equina, uma emergência médica. Nesses casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para evitar danos permanentes.
A piora da dor, fraqueza muscular progressiva, perda de sensibilidade e alterações nas funções urinárias ou intestinais são sinais de que a crise de hérnia de disco está piorando. É crucial procurar um neurocirurgião imediatamente ao notar esses sintomas.
Para alívio da dor de uma crise de hérnia de disco, é essencial seguir um plano de tratamento que inclua repouso moderado, evitando atividades que agravam a dor, mas sem imobilização completa. O uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e analgésicos prescritos pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor.
A fisioterapia é fundamental, utilizando técnicas como o alongamento suave e exercícios de fortalecimento muscular para aliviar a pressão sobre o disco afetado. O calor ou o frio aplicados localmente também podem ser eficazes para aliviar a dor e a tensão muscular associada.
Em casos mais severos, injeções de corticosteroides podem ser administradas para reduzir a inflamação e proporcionar alívio temporário. Estas injeções são realizadas diretamente na área afetada, proporcionando um alívio mais direcionado e duradouro da dor.
Se a dor persistir ou piorar, é importante consultar um neurocirurgião para avaliar a necessidade de intervenções mais agressivas, como a cirurgia. O manejo adequado da crise é crucial para evitar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Roberto Duprat Oberg.